E tudo acontece assim derrepente. Às vezes me pego parada pensando em coisas que nem sei por que estou pensando. Fatos de um futuro que nem mesmo sei se vai existir. Imagino como será o meu amanha, com que pessoa eu posso está, em que lugar irei, com quantos anos vou me casar, e até na minha vida conjugal já pensei, nos filhos e no grande amor que ali iria existir ( na minha família ) sem nem saber quem vai ser meu pretendente. Quer dizer, eu sempre sei qual será, porque todas as vezes que eu me apaixono , penso nisso tudo. Fantasio-me de ilusões que me fazem mal porque quase sempre essas minhas viagens não acontecem, ai, eu me paro em completa nostalgia.
Fico com medo de pensar que esses meus delírios de amor, fiquem só no mundo dos sonhos e não aconteça, o que pra mim seria frustrante. Pois sem nem pensar duas vezes sempre me deixo levar pelo meu sentimentalismo oportuno, que me atrapalha sempre. É um defeito, sou tola, besta, mas por sempre procurar um porto para me abrigar. Necessito de amor, e a quem quero já não posso, mas ter. A quem diga que essa sensação de abandono seja de momentos, e cá estou esperando esse tempo passar, mas que passe logo, porque esse aperto não está, mas dando pra agüentar. Desabafo entre essas escrituras sem nem saber mais o que dizer, escrever ou falar, pois é assim que me sinto, sem rumo, sem direção, sem identidade própria, como se faltasse uma coisa, uma sensação de que esqueci algo em algum lugar e que preciso buscar. Ir lá ao longe, poder apenas te encontrar e viver aquilo que sempre fica nos meus sonhos, toda a utopia que vaga em minha memória, saber viver cada momento , e ser feliz , enquanto durar essa história ;*
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